Quanta dedicação nas campanhas eleitorais!
Estamos
sendo bombardeados com tantas investidas vindas dos candidatos as eleições
municipais, e, querendo ou não acabamos por aprender alguma coisa. Pelo menos a
cantarolar as músicas eleitoreiras. São tantas coisas que fico sobremaneira
impressionado. As ruas estão repletas de pessoas panfletando, mostrando planos
de governo de seus candidatos, em cada esquina bandeiras tremulando, carros de
som pelas ruas divulgando o nome daquele que “vai resolver os problemas do
município”. Vão de casa em casa tentando convencer os munícipes de que o
candidato tau é o melhor. Quando olho pra tudo isso fico questionando. Por que
não há dedicação das igrejas em fazer o mesmo? Nossas campanhas evangelísticas
duram em média quinze dias, e nesses quinze dias rara são as vezes que
panfletamos de casa em casa. Raríssimas são as vezes que a bandeira do
evangelho tremula nas praças e esquinas. Não é difícil perceber o empenho dos
trabalhadores nesse período. Também não é difícil notar a atuação de
evangélicos dispostos a encarar o sol, a chuva, estradas empoeiradas etc. a fim
de apresentar o suposto “salvador da
crise municipal”. É lamentável saber que muitos desses evangélicos são os
mesmos que volta e meia dizem que se sentem envergonhados em falar de Jesus
pelas ruas, de casa em casa, entregar folhetos, ir às praças. O que será que
está acontecendo? Segundo as palavras do profeta Isaías eu diria que em
princípio falta temor a Deus. ISAÍAS 29. 13 Por isso o Senhor disse: Pois que
este povo se aproxima de mim, e com a sua boca e com os seus lábios me honra,
mas tem afastado para longe de mim o seu coração, e o seu temor para comigo
consiste em mandamentos de homens, aprendidos de cor; Diria também que falta
conhecer o poder do Espírito Santo. É o poder do Espírito Santo que nos
encoraja a sair pelas ruas, esquinas praças, com sol ou chuva para anunciar o
plano, não de governo, mas o plano de salvação para a vida do homem. Não para
anunciar um candidato que possa resolver os problemas da humanidade, mas para
anunciar Jesus, que já foi eleito pelo Pai para governar e resolver o maior
problema da humanidade, o pecado. ·ATOS 1.8.
Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e serão
minhas testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até
os confins da terra. Não é o poder do Espírito Santo que da ousadia para
anunciar um candidato ao governo de um município ou cidade. É a necessidade e
por muitas vezes interesse próprio. Quero terminar dizendo que temos
necessidade de anunciar o evangelho, temos também, não interesse próprio, mas,
interesse em ver outras pessoas confiando em Deus, creditando suas vidas,
família, casa, cidade, munícipio, país tudo nas mãos daquele que pode tudo, sem possibilidades de erros ou falhas. Dedique, anuncie se entregue, de seu melhor
por aquele que deu a vida por você. Jesus. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que
deu seu único filho, para que todo aquele que nele crê, não pereça mas tenha
vida eterna” (João 3. 16).
Sem. Carlos D. Corrêa