terça-feira, 22 de novembro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
AS SETE PALAVRAS DE JESUS NA CRUZ
PIB em São Vicente dia 14 de Agosto de 2011 – Mês da Juventude,
AS SETE PALAVRAS DE JESUS NA CRUZ
1. "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem..." (Lucas 23:34)
2. "Em verdade te digo que hoje estarás comigo na Paraíso" (Lucas 23:43)
3. "Mulher, ... eis aí o teu filho" (João 19:26)
4. "Deus meu... Deus meu... porque me desamparaste?" (Mateus 27:46)
5. "Tenho sêde ..." (João 19:28)
6. "Está consumado..." (João 19:30)
7. "Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito" (Lucas 23:46)
1ª Frase
Lucas 23.34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.
... não sabem... radical- conhecer, estar ligado intimamente, relacionar-se, saber como, compreender, poder, ser capaz, entender, reconhecer, vir a conhecer, lembrar, respeitar ou interessar-se.
Shedd comenta o verso 34 assim: Perdoa-lhes... Jesus intercedeu pelos transgressores. Isso revela o coração misericordioso de Deus diante do pecador, que Ele ama infinitamente enquanto o mesmo pecador age em ignorância. Isaías 53.12 Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.
Atos 17. 30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam;
Em João 3.17 diz que: Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
2ª "Em verdade te digo que hoje estarás comigo na Paraíso" (Lucas 23:43)
paraíso = um lugar de benção acima da terra; Lc. 23. 43; 2 Co. 12. 4; Ap. 2. 7.
Isto significa compartilhar o lugar a condição de bem-aventurança celestial daqueles que morrem no Senhor, Ap. 13. 14 diz: Bem aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o espírito para que descansem das suas fadigas.
Na carta aos Romanos 3.20, a palavra afirma que nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei, vem o conhecimento do pecado, fazendo-se necessário que o Senhor Deus entregasse o seu próprio filho a habitar entre nós, o qual deu a sua vida em sacrifício vivo numa cruz, porque sem derramamento de sangue não haveria remissão dos pecados, o qual também ressuscitou ao terceiro dia para a esperança da nossa salvação ( Romanos 4:25 ).
E hoje, pela aspersão do seu sangue, achamos lugar de arrependimento porque Cristo levou sobre si o pecado do mundo inteiro (Isaias capítulo 53), abriu a porta do paraíso e nós, sendo inimigos de Deus, fomos reconciliados pela morte do seu filho, e, pelo seu sangue restabeleceu a paz entre Deus e o homem.
Mateus 10.32: Disse Jesus: Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.
Romanos 109: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus Cristo, e com teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.
Lucas 5.31 e 32, Ele disse: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas os enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento. E no livro de Lucas 19.10, Jesus ainda disse: Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
3ª. "Mulher, ... eis aí o teu filho" (João 19:26)
João 19.25 a 30: E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria de Cleofas, e Maria Madalena.
Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e o discípulo a quem Ele mais amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe. E desde àquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
Nestas últimas palavras de Jesus estando na cruz, "Ele" evidenciou que o seu vínculo com Maria havia encerrado, porque a parte humana, a parte material de Jesus Cristo a qual Maria havia desenvolvido no seu ventre, havia sido morta em sacrifício vivo para remissão dos pecados de muitos. Porém, a parte espiritual que veio de Deus Pai, permanece viva porque Jesus Cristo ressuscitou com um corpo glorificado, o qual Maria não tinha mais nenhum vínculo. Foi elevado ao céu, está sentado à direita do Pai e pelos pecadores intercede.
Jesus disse ainda que o discípulo a quem Ele mais amava seria o seu filho, e Maria a sua mãe, isto porque ambos eram humanos, carnais; mas Jesus Cristo é Espírito, e o carnal não pode sobrepor o espiritual.
João 3:6 - Disse Jesus: O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do Espírito é espírito. Apesar de, a parte material de Jesus ter sido desenvolvida no ventre de Maria, Ele foi “gerado” pelo Espírito Santo, pela virtude do Altíssimo (Lucas 1.35). E o anjo ainda avisou Maria: “Ele será chamado filho de Deus”.
O Senhor Jesus teve a preocupação de não deixar Maria desamparada, encarregou de cuidá-la a pessoa da sua maior confiança, o apóstolo a quem "Ele" mais amava. Criou entre eles o maior vínculo de amor fraterno entre os seres humanos, a relação mais harmoniosa, o amor maternal, para conforto de ambos. Podemos observar também que apesar do respeito que o Senhor Jesus Cristo tinha por Maria, pois era sem pecado, em nenhum momento, dentro do Evangelho, Jesus Cristo deu o tratamento de mãe para Maria, "Ele" sempre a tratava por "mulher".
4ª. "Deus meu... Deus meu... porque me desamparaste?" (Mateus 27:46)
Getesêmani - lugar de azeite- Nome de um lugar onde se extraía óleo das azeitonas
A palavra do Senhor, no livro de Isaias Capítulo 53:3 diz que Jesus Cristo era homem de dores. Tinha os nossos sentimentos, sentia as mesmas dores, as nossas necessidades físicas, e sabia da grande aflição que havia de passar. Angustiou-se muito, mas não temeu, nem recuou, antes buscou conforto naquele que tem poder para todas as coisas.
No Evangelho de Marcos 14.32 a 36 a palavra diz: E foram a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro. E tomou consigo Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se.
Esta palavra grega de origem hebraica ou aramaica, significa Lagar de azeite, e é o lugar onde Jesus foi orar na Sua agonia depois da última Ceia e onde foi preso e a que também se chama o Jardim das Oliveiras :
Foi aqui que se deu a AGONIA DE CRISTO
Esta expressão Agonia de Cristo refere-se à angústia sofrida por Cristo no Jardim das Oliveiras ou Getsemani, depois da Última Ceia e antes de ser preso pelos soldados judeus e romanos conduzidos pelo traidor Judas, e levado à crucifixão.
A palavra Agonia é usada para explicar o fenómeno do Suor de Sangue, fenómeno este fisiologicamente impossível.
Assim se explica que Jesus tivesse dito :
- «Meu Pai, se é possível passe de Mim este cálice; todavia, não seja como Eu quero, mas, como Tu queres». (Mt.26,39)
- «Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que Eu o beba, faça-se a Tua vontade. (Mt.26,42).
5ª. "Tenho sêde ..." (João 19:28)
Evangelho de João 19. 28 e 29 a palavra diz: Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede. Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja e, pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca.
A PROFECIA DO SOFRIMENTO DO MESSIAS NO LIVRO DOS SALMOS
Salmos 69.3 a 21:
Salmos 42.2 - A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo, quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?
Salmos 143.6 - Estendo para ti as minhas mãos, a minha alma tem sede de ti, como a terra sedenta.
6ª "Está consumado..." (João 19:30)
Tetelestai = está completo = está pago
A História registra muitas frases célebres, mas nenhuma tão célebre quando esta de Jesus, no Calvário. “Duque de Caxias, na batalha de Itororó: “Sigam-me os que forem brasileiros”.” Júlio César, no ano 49, na batalha do Rubicão: “A sorte está lançada” D. Pedro I, 1822, ás margens do Ipiranga: “Independência ou morte”.
Jesus Cristo, na guerra do Calvário: TETELESTAI! ESTÁ CONSUMADO!
– “Está consumado ” Tetelestai era o carimbo colocado sobre o documento de compra de um escravo quando todo o preço já havia sido pago.
Tetelestai era o registro legalmente reconhecido de que está pago. O Escravo foi comprado e jamais alguém poderá cobrar novamente o seu preço. Durante o primeiro século, era prática comum pregar o documento de acusação de um preso na porta da sua cela. Os crimes de que era acusado e o castigo que lhe tinha sido imposto, estavam descritos nesse documento. Depois do preso ter cumprido a sentença, o documento era retirado da porta, e cancelado pela aposição da palavra tetelestai – (cumprida na totalidade). O referido documento era-lhe então entregue, e ninguém podia jamais acusá-lo dos mesmos crimes. Quando Jesus disse a palavra “consumado”, significava “a dívida está quitada”!
Naquele tempo, a palavra tetelestai era também utilizada com relação a campanhas militares bem-sucedidas contra o inimigo. Quando um general regressava do campo de batalha e fazia marchar os seus prisioneiros de guerra pelas ruas de Roma, costumava proclamar a sua vitória gritando: tetelestai… tetelestai. Com este grito de vitória, fazia afirmação clara que o inimigo havia sido vencido e que o seu poderio havia sido quebrado: Missão terminada! Embora esta palavra tenha sido a Sua última palavra antes de expirar na Cruz, Jesus também proclamou com ela a Sua vitória sobre o inimigo com o grito: Tetelestai!
Essa palavra, “Tetelestai”, está carimbada na conta de todo aquele que aceita o sacrifício de Jesus Cristo, e nasce de novo. O sacrifício de Jesus na cruz pagou totalmente a dívida do pecado! Não foram as últimas de um Messias derrotado, fracassado, fraco e ingênuo. Foi um Grito de Vitória por ter atingido 100% os Propósitos do Pai. Os Propósitos foram totalmente concretizados.
Estas últimas palavras significavam:
Eu consegui o que nenhum animal, nem sangue, nem sacrifício conseguiu. Eu terminei a grande obra de Meu ministério terreno. Eu paguei toda a dívida resultante dos pecados dos homens. Eu cumpri todas as profecias relacionadas com minha Primeira Vinda. Eu anulei todas as sentenças decretadas pela ira de Deus. Eu afastei todo o peso da ira de Deus contra os homens. Eu rasguei o véu que impedia o acesso ao Santo dos santos celestial. Eu venci o terrível vencedor milenar dos homens. Eu completei as feridas e pisaduras que vão curar milhões e milhões. Eu acabei de abrir a porta do Céu para todos os que crêem. Tenho executado os grandes desígnios do Todo-Poderoso. Tenho satisfeito as exigências da justiça. Tenho cumprido tudo quanto foi escrito pelos profetas. E agora o caminho para o Santo dos Santos se tornou manifesto por meio do meu sangue.
O que foi consumado?
Os sofrimentos ordenados por Deus foram terminados. Todos os símbolos e profecias do Velho Testamento foram cumpridos. A Lei foi abolida. Rm 10:4 – Aquelas leis apontaram à cruz. O preço do pecado foi pago completamente. A maldição que estava sobre nós foi quebrada – Gl 3.13 O trabalho da Redenção estava agora completo. Esta é a Missão, a Obra Principal. Morrer foi uma grande vitória para Jesus. “…para que pela morte, Ele pudesse destruir aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo” (Hb 2:14).
E Ele fez isso tudo POR VOCÊ. Que amor é esse!
João 17.4, disse Jesus: Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
Está consumado. As profecias haviam sido cumpridas, o Cordeiro inocente, pela aspersão do seu sangue, havia aniquilado o pecado. Triunfou sobre a morte cravando-a na cruz (Colossenses 2.15). Sendo Ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem.
João 4:34 - Disse Jesus: A minha comida, é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
PROFECIA DO SACRIFÍCIO E CONSUMAÇÃO DO MESSIAS
Isaias 53.4 a 8 - Verdadeiramente, Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. "Ele" foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes e pela transgressão do meu povo foi ele atingido.
7ª."Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito" (Lucas 23:46)
No grego: E gritando com voz forte Jesus disse: em tua mão confio o meu Espírito...
Mateus 27.50 a 52: E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o Espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras. E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados. No momento em que Cristo rendeu o seu Espírito, o véu do templo rasgou-se de alto a baixo, estávamos libertos da lei, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. (Romanos 3.24).
I Pedro 1.18, 19: Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.
Apocalipse 5.9: A palavra do Senhor diz: E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação
Sem. Carlos D. Corrêa
AS SETE PALAVRAS DE JESUS NA CRUZ
1. "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem..." (Lucas 23:34)
2. "Em verdade te digo que hoje estarás comigo na Paraíso" (Lucas 23:43)
3. "Mulher, ... eis aí o teu filho" (João 19:26)
4. "Deus meu... Deus meu... porque me desamparaste?" (Mateus 27:46)
5. "Tenho sêde ..." (João 19:28)
6. "Está consumado..." (João 19:30)
7. "Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito" (Lucas 23:46)
1ª Frase
Lucas 23.34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.
... não sabem... radical- conhecer, estar ligado intimamente, relacionar-se, saber como, compreender, poder, ser capaz, entender, reconhecer, vir a conhecer, lembrar, respeitar ou interessar-se.
Shedd comenta o verso 34 assim: Perdoa-lhes... Jesus intercedeu pelos transgressores. Isso revela o coração misericordioso de Deus diante do pecador, que Ele ama infinitamente enquanto o mesmo pecador age em ignorância. Isaías 53.12 Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.
Atos 17. 30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam;
Em João 3.17 diz que: Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
2ª "Em verdade te digo que hoje estarás comigo na Paraíso" (Lucas 23:43)
paraíso = um lugar de benção acima da terra; Lc. 23. 43; 2 Co. 12. 4; Ap. 2. 7.
Isto significa compartilhar o lugar a condição de bem-aventurança celestial daqueles que morrem no Senhor, Ap. 13. 14 diz: Bem aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o espírito para que descansem das suas fadigas.
Na carta aos Romanos 3.20, a palavra afirma que nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei, vem o conhecimento do pecado, fazendo-se necessário que o Senhor Deus entregasse o seu próprio filho a habitar entre nós, o qual deu a sua vida em sacrifício vivo numa cruz, porque sem derramamento de sangue não haveria remissão dos pecados, o qual também ressuscitou ao terceiro dia para a esperança da nossa salvação ( Romanos 4:25 ).
E hoje, pela aspersão do seu sangue, achamos lugar de arrependimento porque Cristo levou sobre si o pecado do mundo inteiro (Isaias capítulo 53), abriu a porta do paraíso e nós, sendo inimigos de Deus, fomos reconciliados pela morte do seu filho, e, pelo seu sangue restabeleceu a paz entre Deus e o homem.
Mateus 10.32: Disse Jesus: Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.
Romanos 109: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus Cristo, e com teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.
Lucas 5.31 e 32, Ele disse: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas os enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento. E no livro de Lucas 19.10, Jesus ainda disse: Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
3ª. "Mulher, ... eis aí o teu filho" (João 19:26)
João 19.25 a 30: E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria de Cleofas, e Maria Madalena.
Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e o discípulo a quem Ele mais amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe. E desde àquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
Nestas últimas palavras de Jesus estando na cruz, "Ele" evidenciou que o seu vínculo com Maria havia encerrado, porque a parte humana, a parte material de Jesus Cristo a qual Maria havia desenvolvido no seu ventre, havia sido morta em sacrifício vivo para remissão dos pecados de muitos. Porém, a parte espiritual que veio de Deus Pai, permanece viva porque Jesus Cristo ressuscitou com um corpo glorificado, o qual Maria não tinha mais nenhum vínculo. Foi elevado ao céu, está sentado à direita do Pai e pelos pecadores intercede.
Jesus disse ainda que o discípulo a quem Ele mais amava seria o seu filho, e Maria a sua mãe, isto porque ambos eram humanos, carnais; mas Jesus Cristo é Espírito, e o carnal não pode sobrepor o espiritual.
João 3:6 - Disse Jesus: O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do Espírito é espírito. Apesar de, a parte material de Jesus ter sido desenvolvida no ventre de Maria, Ele foi “gerado” pelo Espírito Santo, pela virtude do Altíssimo (Lucas 1.35). E o anjo ainda avisou Maria: “Ele será chamado filho de Deus”.
O Senhor Jesus teve a preocupação de não deixar Maria desamparada, encarregou de cuidá-la a pessoa da sua maior confiança, o apóstolo a quem "Ele" mais amava. Criou entre eles o maior vínculo de amor fraterno entre os seres humanos, a relação mais harmoniosa, o amor maternal, para conforto de ambos. Podemos observar também que apesar do respeito que o Senhor Jesus Cristo tinha por Maria, pois era sem pecado, em nenhum momento, dentro do Evangelho, Jesus Cristo deu o tratamento de mãe para Maria, "Ele" sempre a tratava por "mulher".
4ª. "Deus meu... Deus meu... porque me desamparaste?" (Mateus 27:46)
Getesêmani - lugar de azeite- Nome de um lugar onde se extraía óleo das azeitonas
A palavra do Senhor, no livro de Isaias Capítulo 53:3 diz que Jesus Cristo era homem de dores. Tinha os nossos sentimentos, sentia as mesmas dores, as nossas necessidades físicas, e sabia da grande aflição que havia de passar. Angustiou-se muito, mas não temeu, nem recuou, antes buscou conforto naquele que tem poder para todas as coisas.
No Evangelho de Marcos 14.32 a 36 a palavra diz: E foram a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro. E tomou consigo Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se.
Esta palavra grega de origem hebraica ou aramaica, significa Lagar de azeite, e é o lugar onde Jesus foi orar na Sua agonia depois da última Ceia e onde foi preso e a que também se chama o Jardim das Oliveiras :
Foi aqui que se deu a AGONIA DE CRISTO
Esta expressão Agonia de Cristo refere-se à angústia sofrida por Cristo no Jardim das Oliveiras ou Getsemani, depois da Última Ceia e antes de ser preso pelos soldados judeus e romanos conduzidos pelo traidor Judas, e levado à crucifixão.
A palavra Agonia é usada para explicar o fenómeno do Suor de Sangue, fenómeno este fisiologicamente impossível.
Assim se explica que Jesus tivesse dito :
- «Meu Pai, se é possível passe de Mim este cálice; todavia, não seja como Eu quero, mas, como Tu queres». (Mt.26,39)
- «Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que Eu o beba, faça-se a Tua vontade. (Mt.26,42).
5ª. "Tenho sêde ..." (João 19:28)
Evangelho de João 19. 28 e 29 a palavra diz: Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede. Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja e, pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca.
A PROFECIA DO SOFRIMENTO DO MESSIAS NO LIVRO DOS SALMOS
Salmos 69.3 a 21:
Salmos 42.2 - A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo, quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?
Salmos 143.6 - Estendo para ti as minhas mãos, a minha alma tem sede de ti, como a terra sedenta.
6ª "Está consumado..." (João 19:30)
Tetelestai = está completo = está pago
A História registra muitas frases célebres, mas nenhuma tão célebre quando esta de Jesus, no Calvário. “Duque de Caxias, na batalha de Itororó: “Sigam-me os que forem brasileiros”.” Júlio César, no ano 49, na batalha do Rubicão: “A sorte está lançada” D. Pedro I, 1822, ás margens do Ipiranga: “Independência ou morte”.
Jesus Cristo, na guerra do Calvário: TETELESTAI! ESTÁ CONSUMADO!
– “Está consumado ” Tetelestai era o carimbo colocado sobre o documento de compra de um escravo quando todo o preço já havia sido pago.
Tetelestai era o registro legalmente reconhecido de que está pago. O Escravo foi comprado e jamais alguém poderá cobrar novamente o seu preço. Durante o primeiro século, era prática comum pregar o documento de acusação de um preso na porta da sua cela. Os crimes de que era acusado e o castigo que lhe tinha sido imposto, estavam descritos nesse documento. Depois do preso ter cumprido a sentença, o documento era retirado da porta, e cancelado pela aposição da palavra tetelestai – (cumprida na totalidade). O referido documento era-lhe então entregue, e ninguém podia jamais acusá-lo dos mesmos crimes. Quando Jesus disse a palavra “consumado”, significava “a dívida está quitada”!
Naquele tempo, a palavra tetelestai era também utilizada com relação a campanhas militares bem-sucedidas contra o inimigo. Quando um general regressava do campo de batalha e fazia marchar os seus prisioneiros de guerra pelas ruas de Roma, costumava proclamar a sua vitória gritando: tetelestai… tetelestai. Com este grito de vitória, fazia afirmação clara que o inimigo havia sido vencido e que o seu poderio havia sido quebrado: Missão terminada! Embora esta palavra tenha sido a Sua última palavra antes de expirar na Cruz, Jesus também proclamou com ela a Sua vitória sobre o inimigo com o grito: Tetelestai!
Essa palavra, “Tetelestai”, está carimbada na conta de todo aquele que aceita o sacrifício de Jesus Cristo, e nasce de novo. O sacrifício de Jesus na cruz pagou totalmente a dívida do pecado! Não foram as últimas de um Messias derrotado, fracassado, fraco e ingênuo. Foi um Grito de Vitória por ter atingido 100% os Propósitos do Pai. Os Propósitos foram totalmente concretizados.
Estas últimas palavras significavam:
Eu consegui o que nenhum animal, nem sangue, nem sacrifício conseguiu. Eu terminei a grande obra de Meu ministério terreno. Eu paguei toda a dívida resultante dos pecados dos homens. Eu cumpri todas as profecias relacionadas com minha Primeira Vinda. Eu anulei todas as sentenças decretadas pela ira de Deus. Eu afastei todo o peso da ira de Deus contra os homens. Eu rasguei o véu que impedia o acesso ao Santo dos santos celestial. Eu venci o terrível vencedor milenar dos homens. Eu completei as feridas e pisaduras que vão curar milhões e milhões. Eu acabei de abrir a porta do Céu para todos os que crêem. Tenho executado os grandes desígnios do Todo-Poderoso. Tenho satisfeito as exigências da justiça. Tenho cumprido tudo quanto foi escrito pelos profetas. E agora o caminho para o Santo dos Santos se tornou manifesto por meio do meu sangue.
O que foi consumado?
Os sofrimentos ordenados por Deus foram terminados. Todos os símbolos e profecias do Velho Testamento foram cumpridos. A Lei foi abolida. Rm 10:4 – Aquelas leis apontaram à cruz. O preço do pecado foi pago completamente. A maldição que estava sobre nós foi quebrada – Gl 3.13 O trabalho da Redenção estava agora completo. Esta é a Missão, a Obra Principal. Morrer foi uma grande vitória para Jesus. “…para que pela morte, Ele pudesse destruir aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo” (Hb 2:14).
E Ele fez isso tudo POR VOCÊ. Que amor é esse!
João 17.4, disse Jesus: Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
Está consumado. As profecias haviam sido cumpridas, o Cordeiro inocente, pela aspersão do seu sangue, havia aniquilado o pecado. Triunfou sobre a morte cravando-a na cruz (Colossenses 2.15). Sendo Ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem.
João 4:34 - Disse Jesus: A minha comida, é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
PROFECIA DO SACRIFÍCIO E CONSUMAÇÃO DO MESSIAS
Isaias 53.4 a 8 - Verdadeiramente, Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. "Ele" foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes e pela transgressão do meu povo foi ele atingido.
7ª."Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito" (Lucas 23:46)
No grego: E gritando com voz forte Jesus disse: em tua mão confio o meu Espírito...
Mateus 27.50 a 52: E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o Espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras. E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados. No momento em que Cristo rendeu o seu Espírito, o véu do templo rasgou-se de alto a baixo, estávamos libertos da lei, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. (Romanos 3.24).
I Pedro 1.18, 19: Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.
Apocalipse 5.9: A palavra do Senhor diz: E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação
Sem. Carlos D. Corrêa
terça-feira, 21 de junho de 2011
O TABERNÁCULO
O Tabernáculo
Tenda provisória, onde o Senhor falava a seu povo, Ex 33.7-10.
Construção portátil, em forma de tenda, que Deus ordenou a Moisés fizesse para servir de sua morada no meio do povo de Israel, Ex 25.8,9, donde lhe veio o nome de habitação, Ex 25.9; 26.1, lugar onde Jeová falava a seu povo, Ex 41.34,35, onde se achavam depositadas as tábuas da lei ou o testemunho, “o tabernáculo do testemunho”, Ex 38.21; cp. 25.21,22; Nm 9.15, também denominado “casa do Senhor”, Ex 34.26; Js 6.24.
Os materiais para construção do tabernáculo foram adquiridos ali mesmo em larga quantidade. As madeiras vieram das florestas do deserto. Deram os homens e as mulheres os braceletes, as arrecadas, os anéis e os ornatos dos braços; todos os vasos de ouro foram postos à parte para donativos do Senhor. Se algum tinha Jacinto, púrpura e escarlata, linho fino e pelos de cabra, peles de carneiro, metais de prata e de cobre, paus de cetim para vários usos, tudo ofereceram ao Senhor. Os príncipes ofereceram pedras cornelinas e pedras preciosas para o éfode, Ex 35.21-29. O largo dispêndio de metais preciosos para uma construção temporária ficou plenamente justificado, uma vez que todos os materiais tinham de ser aproveitados, quando se procedesse à construção permanente.
O Senhor dá a Moisés as instruções minuciosamente para a edificação do tabernáculo, a começar pela arca, que era o ponto central para o encontro de Jeová com o seu povo, Ex 25.22.
I. Feições essenciais e permanentes: a arca, a mesa dos pães da proposição e o candeeiro de ouro, Ex 25.10-40, símbolo de cousas celestiais, Hb 9.23. Seguem-se os pormenores, Ex 26.1-37; para o altar dos sacrifícios, Ex 27.1-8; para a localização do átrio, Ex 27.9-19. O candeeiro deveria ser alimentado com azeite puro de oliveira para conservá-lo sempre aceso, Ex 27.20,21. O cap. 25.30 de Êxodo fala sobre os pães da proposição que deveriam estar sempre na presença de Deus.
II. Aproximação a Deus, por mediação do sacerdócio. Sua instituição, Ex 28.1; suas vestes, Ex 28.2-43, modo de sua consagração, Ex 29.1-36. Depois de criada a ordem sacerdotal, vêm as especificações referentes ao altar, Ex 29.37, e ao sacrifício perpétuo, Ex 29.38-42.
III. Passa em seguida para o altar dos incensos, Ex 30.1-10, simbolizando a adoração que o povo santificado oferece a seu Deus. Somente neste lugar é que se fala do altar dos perfumes em separado dos demais objetos que ornavam o tabernáculo. Deveria ocupar logicamente o ponto em que o povo oferecia as suas adorações ao Senhor. Em outros lugares, figura ele em conjunto com as outras peças na ordem seguinte: a arca, a mesa, o candeeiro, o altar dos incensos e o altar dos sacrifícios, como se diz em relação a estes objetos, Ex 37.25-28, na enumeração de todas as peças, Ex 39.38. nas instruções sobre a maneira de levantar o tabernáculo, Ex 40.5, e na história final de sua elevação.
IV. Provisões para as necessidades do culto: A contribuição de meio siclo preço do resgate de cada pessoa, Ex 30.11-16, a bacia de bronze, Ex 30.17-21 as santas unções de óleo, Ex 30.22-33, e o incenso, Ex 30.34-38.
O tabernáculo formava um paralelogramo de 18 m de comprimento por 6 m de largo, com entrada pelo lado do oriente. A parte traseira e os dois lados eram feitos com 48 tábuas, 20 de cada lado e 8 nos fundos, das quais, duas formavam os ângulos, todas cobertas de ouro.
As tábuas apoiavam-se em bases de prata duas em cada tábua, ligadas entre si por barrotes de pau de cetim; cinco para conterem as tábuas a um lado do tabernáculo outros cinco para o outro lado, e cinco para o lado ocidental, presos a argolas de ouro, Ex 26.15-30.
Toda a frente servia de entrada, onde se erguiam cinco colunas de pau de cetim douradas, cujos capitéis eram de ouro e as bases de bronze, de onde pendia um véu de jacinto e de púrpura. O interior dividia-se em duas secções, separadas por uma cortina suspensa de quatro colunas douradas, com capitéis de ouro e bases de prata, Ex 26.32,37. Os dois compartimentos ficavam na parte ocidental, onde se achava o santo dos santos e o santuário, ou lugar santo, Ex 26.16.
Havia quatro cortinas:
I. A coberta e os lados tinham uma cortina de linho retorcido de cor de jacinto, de púrpura e de escarlata com querubins. Esta cortina era feita em dez pedaços, cinco pedaços eram enlaçados uns com os outros, e os outros cinco se uniam do mesmo modo, de sorte que formavam duas peças que se prendiam entre si. Uma formava a coberta e três lados do santo dos santos, e a outra, a coberta e outros dois lados do santuário.
II. A principal coberta externa do Tabernáculo, era de pelos de cabra e consistia de onze cobertas estreitas. Estas onze cobertas se ajuntavam umas às outras, formando duas secções: uma com cinco, e outra com seis, A parte formada pelas cinco cobria o teto e três lados do santo dos santos; a mais larga cobria o teto e os lados do santuário.
III. A terceira coberta era de peles de carneiro, tintas de vermelho.
IV. À entrada do santuário pendia um véu e outro em frente do santo dos santos. Cada um deles era de cor de jacinto, de púrpura e de escarlata, e de linho fino retorcido, com lavores de bordados, com figuras de querubins, para indicar que ninguém se poderia aproximar da presença de Jeová.
O tabernáculo ocupava um átrio retangular de 100 côvados de comprimento na direção de leste a oeste, e de 50 de largura de norte para sul, cercado por vinte colunas de cada lado com outras tantas bases de bronze e capitéis de prata, cada uma separada da outra, 5 côvados, com cortinas de linho retorcido. Na entrada do átrio havia uma coberta de vinte côvados, de jacinto, de púrpura, de escarlata tinta duas vezes, e de linho fino retorcido, com quatro colunas e outras tantas bases, Ex 27.9-18.
O tabernáculo ocupava a metade da parte ocidental do átrio; o mar de bronze e o altar dos sacrifícios ficavam na outra metade para o lado do oriente sem coberta alguma A arca era o ponto de convergência de todo o cerimonial e ocupava o santo dos santos. No santuário, bem defronte do véu que o separava do santo dos santos, erguia-se o altar dos incensos, que, não obstante, também pertencia ao oráculo, 1Rs 6.22; Hb 9.3,4. Neste mesmo apartamento estava a mesa dos pães da proposição ao lado direito, e ao lado esquerdo, o candeeiro de ouro. Fora do átrio, estava o mar de bronze e o altar dos sacrifícios.
A dedicação do tabernáculo fez-se no primeiro dia do segundo ano depois que os israelitas saíram do Egito. Durante o dia, cobria-o uma nuvem, e durante a noite, pairava sobre ele uma coluna de fogo, enquanto durou a viagem pelo deserto. Quando se levantava acampamento, os levitas se encarregavam de desmontar o tabernáculo e de novo o levantarem em outro lugar, Ex caps. 26; 27.9-19; 35.4-36; 38; 40.1-38. Enquanto durou a conquista de Canaã, a arca permaneceu no campo em Gilgal. Depois de se estabelecerem na terra prometida, Josué levantou o tabernáculo em Silo, onde permaneceu em todo o tempo dos juizes, Js 18.1.
Parece que em torno do santuário havia dependências destinadas aos sacerdotes e à guarda das ofertas que o povo fazia ao Senhor, 1Sm 3.3; cp. acampamento dos levitas em torno dele, Nm 3.23,29,35. Estas dependências com certeza Eram protegidas de modo diverso, por que era o tabernáculo. Fala-se em tendas, 2Sm 7.6, em porta do tabernáculo do testemunho, Js 19.51; 1Sm 2.22, em habitação de Jeová, Js 22.19,29; Jz 19.18; 1Sm 1.7,24; 3.15. Quando os filisteus tomaram a arca, o tabernáculo perdeu toda a sua glória e todo o seu valor, Sl 78.60. No reinado de Saul a arca esteve em Nobe, 1Sm 21.1.
No reinado de Davi e no de Salomão, até à construção do templo, o tabernáculo estava num alto que havia em Gabaom, 1Cr 16.39; 21.29. Depois que Salomão edificou o templo, segundo o modelo do tabernáculo, porém em mais largas proporções, tudo que havia no tabernáculo foi transferido pra ele. 1Rs 8.4; 2Cr 5.5
Fonte: Dic. Da Bíblia John Davis
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Tenda provisória, onde o Senhor falava a seu povo, Ex 33.7-10.
Construção portátil, em forma de tenda, que Deus ordenou a Moisés fizesse para servir de sua morada no meio do povo de Israel, Ex 25.8,9, donde lhe veio o nome de habitação, Ex 25.9; 26.1, lugar onde Jeová falava a seu povo, Ex 41.34,35, onde se achavam depositadas as tábuas da lei ou o testemunho, “o tabernáculo do testemunho”, Ex 38.21; cp. 25.21,22; Nm 9.15, também denominado “casa do Senhor”, Ex 34.26; Js 6.24.
Os materiais para construção do tabernáculo foram adquiridos ali mesmo em larga quantidade. As madeiras vieram das florestas do deserto. Deram os homens e as mulheres os braceletes, as arrecadas, os anéis e os ornatos dos braços; todos os vasos de ouro foram postos à parte para donativos do Senhor. Se algum tinha Jacinto, púrpura e escarlata, linho fino e pelos de cabra, peles de carneiro, metais de prata e de cobre, paus de cetim para vários usos, tudo ofereceram ao Senhor. Os príncipes ofereceram pedras cornelinas e pedras preciosas para o éfode, Ex 35.21-29. O largo dispêndio de metais preciosos para uma construção temporária ficou plenamente justificado, uma vez que todos os materiais tinham de ser aproveitados, quando se procedesse à construção permanente.
O Senhor dá a Moisés as instruções minuciosamente para a edificação do tabernáculo, a começar pela arca, que era o ponto central para o encontro de Jeová com o seu povo, Ex 25.22.
I. Feições essenciais e permanentes: a arca, a mesa dos pães da proposição e o candeeiro de ouro, Ex 25.10-40, símbolo de cousas celestiais, Hb 9.23. Seguem-se os pormenores, Ex 26.1-37; para o altar dos sacrifícios, Ex 27.1-8; para a localização do átrio, Ex 27.9-19. O candeeiro deveria ser alimentado com azeite puro de oliveira para conservá-lo sempre aceso, Ex 27.20,21. O cap. 25.30 de Êxodo fala sobre os pães da proposição que deveriam estar sempre na presença de Deus.
II. Aproximação a Deus, por mediação do sacerdócio. Sua instituição, Ex 28.1; suas vestes, Ex 28.2-43, modo de sua consagração, Ex 29.1-36. Depois de criada a ordem sacerdotal, vêm as especificações referentes ao altar, Ex 29.37, e ao sacrifício perpétuo, Ex 29.38-42.
III. Passa em seguida para o altar dos incensos, Ex 30.1-10, simbolizando a adoração que o povo santificado oferece a seu Deus. Somente neste lugar é que se fala do altar dos perfumes em separado dos demais objetos que ornavam o tabernáculo. Deveria ocupar logicamente o ponto em que o povo oferecia as suas adorações ao Senhor. Em outros lugares, figura ele em conjunto com as outras peças na ordem seguinte: a arca, a mesa, o candeeiro, o altar dos incensos e o altar dos sacrifícios, como se diz em relação a estes objetos, Ex 37.25-28, na enumeração de todas as peças, Ex 39.38. nas instruções sobre a maneira de levantar o tabernáculo, Ex 40.5, e na história final de sua elevação.
IV. Provisões para as necessidades do culto: A contribuição de meio siclo preço do resgate de cada pessoa, Ex 30.11-16, a bacia de bronze, Ex 30.17-21 as santas unções de óleo, Ex 30.22-33, e o incenso, Ex 30.34-38.
O tabernáculo formava um paralelogramo de 18 m de comprimento por 6 m de largo, com entrada pelo lado do oriente. A parte traseira e os dois lados eram feitos com 48 tábuas, 20 de cada lado e 8 nos fundos, das quais, duas formavam os ângulos, todas cobertas de ouro.
As tábuas apoiavam-se em bases de prata duas em cada tábua, ligadas entre si por barrotes de pau de cetim; cinco para conterem as tábuas a um lado do tabernáculo outros cinco para o outro lado, e cinco para o lado ocidental, presos a argolas de ouro, Ex 26.15-30.
Toda a frente servia de entrada, onde se erguiam cinco colunas de pau de cetim douradas, cujos capitéis eram de ouro e as bases de bronze, de onde pendia um véu de jacinto e de púrpura. O interior dividia-se em duas secções, separadas por uma cortina suspensa de quatro colunas douradas, com capitéis de ouro e bases de prata, Ex 26.32,37. Os dois compartimentos ficavam na parte ocidental, onde se achava o santo dos santos e o santuário, ou lugar santo, Ex 26.16.
Havia quatro cortinas:
I. A coberta e os lados tinham uma cortina de linho retorcido de cor de jacinto, de púrpura e de escarlata com querubins. Esta cortina era feita em dez pedaços, cinco pedaços eram enlaçados uns com os outros, e os outros cinco se uniam do mesmo modo, de sorte que formavam duas peças que se prendiam entre si. Uma formava a coberta e três lados do santo dos santos, e a outra, a coberta e outros dois lados do santuário.
II. A principal coberta externa do Tabernáculo, era de pelos de cabra e consistia de onze cobertas estreitas. Estas onze cobertas se ajuntavam umas às outras, formando duas secções: uma com cinco, e outra com seis, A parte formada pelas cinco cobria o teto e três lados do santo dos santos; a mais larga cobria o teto e os lados do santuário.
III. A terceira coberta era de peles de carneiro, tintas de vermelho.
IV. À entrada do santuário pendia um véu e outro em frente do santo dos santos. Cada um deles era de cor de jacinto, de púrpura e de escarlata, e de linho fino retorcido, com lavores de bordados, com figuras de querubins, para indicar que ninguém se poderia aproximar da presença de Jeová.
O tabernáculo ocupava um átrio retangular de 100 côvados de comprimento na direção de leste a oeste, e de 50 de largura de norte para sul, cercado por vinte colunas de cada lado com outras tantas bases de bronze e capitéis de prata, cada uma separada da outra, 5 côvados, com cortinas de linho retorcido. Na entrada do átrio havia uma coberta de vinte côvados, de jacinto, de púrpura, de escarlata tinta duas vezes, e de linho fino retorcido, com quatro colunas e outras tantas bases, Ex 27.9-18.
O tabernáculo ocupava a metade da parte ocidental do átrio; o mar de bronze e o altar dos sacrifícios ficavam na outra metade para o lado do oriente sem coberta alguma A arca era o ponto de convergência de todo o cerimonial e ocupava o santo dos santos. No santuário, bem defronte do véu que o separava do santo dos santos, erguia-se o altar dos incensos, que, não obstante, também pertencia ao oráculo, 1Rs 6.22; Hb 9.3,4. Neste mesmo apartamento estava a mesa dos pães da proposição ao lado direito, e ao lado esquerdo, o candeeiro de ouro. Fora do átrio, estava o mar de bronze e o altar dos sacrifícios.
A dedicação do tabernáculo fez-se no primeiro dia do segundo ano depois que os israelitas saíram do Egito. Durante o dia, cobria-o uma nuvem, e durante a noite, pairava sobre ele uma coluna de fogo, enquanto durou a viagem pelo deserto. Quando se levantava acampamento, os levitas se encarregavam de desmontar o tabernáculo e de novo o levantarem em outro lugar, Ex caps. 26; 27.9-19; 35.4-36; 38; 40.1-38. Enquanto durou a conquista de Canaã, a arca permaneceu no campo em Gilgal. Depois de se estabelecerem na terra prometida, Josué levantou o tabernáculo em Silo, onde permaneceu em todo o tempo dos juizes, Js 18.1.
Parece que em torno do santuário havia dependências destinadas aos sacerdotes e à guarda das ofertas que o povo fazia ao Senhor, 1Sm 3.3; cp. acampamento dos levitas em torno dele, Nm 3.23,29,35. Estas dependências com certeza Eram protegidas de modo diverso, por que era o tabernáculo. Fala-se em tendas, 2Sm 7.6, em porta do tabernáculo do testemunho, Js 19.51; 1Sm 2.22, em habitação de Jeová, Js 22.19,29; Jz 19.18; 1Sm 1.7,24; 3.15. Quando os filisteus tomaram a arca, o tabernáculo perdeu toda a sua glória e todo o seu valor, Sl 78.60. No reinado de Saul a arca esteve em Nobe, 1Sm 21.1.
No reinado de Davi e no de Salomão, até à construção do templo, o tabernáculo estava num alto que havia em Gabaom, 1Cr 16.39; 21.29. Depois que Salomão edificou o templo, segundo o modelo do tabernáculo, porém em mais largas proporções, tudo que havia no tabernáculo foi transferido pra ele. 1Rs 8.4; 2Cr 5.5
Fonte: Dic. Da Bíblia John Davis
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sexta-feira, 17 de junho de 2011
CONGRESSO DE VOCACIONADOS EM RIO BONITO
Aconteceu nos dias 10, 11 e 12 de Junho, o CONGRESSO DE VOCACIONADOS em RIO BONITO. Vários pastores estiveram presente. Também missionários da Junta de Missões Mundiais e Missões Nacionais. Foi um final de semana abençoador, onde Deus falou claramente com cada vocacionado que esteve presente.
Pastor Gilson Breder e Alunos dos Seminário Teológico Ministerial batista Litorâneo - Cabo Frio.
Radical África 8.
Radicais de Missões Nacionais.
Pastor Gilson Breder e Alunos dos Seminário Teológico Ministerial batista Litorâneo - Cabo Frio.
Radical África 8.
Radicais de Missões Nacionais.
sábado, 4 de junho de 2011
PROTESTO CONTRA PL 122 BRÁSILIA
No último dia 1º de Junho aconteceu em Brasília a manifestação contra PL 122. O manifesto contou com aproximadamente 50 mil pessoas.
Oremos por nossos irmãos e irmãs da bancada evangélica.Ninguém pode calar o povo de Deus.
Oremos por nossos irmãos e irmãs da bancada evangélica.Ninguém pode calar o povo de Deus.
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